FEMALE YAKUZA TALE
de Ishi Teruo, 1973 [Japão]
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A sequela de «Sex & Fury», como seria de esperar, pouco adianta, mas pelo menos não se limita a trazer mais do mesmo. É uma história isolada, com uma linguagem algo diversa do primeiro filme: mais psicadelismo, algum surrealismo, nudez gratuita e humor tolo.
Ocho envolve-se com traficantes que usam corpos femininos para transportar o produto para o Japão. Ishi Teruo, realizador de alguns títulos nos anos 60 que tinham como mote a tortura no Japão medieval, não leva o material nem um pouco a sério. Tal nem sempre é negativo, mas até um sexploitation por vezes requer alguma subtileza. O filme anterior tem uma célebre sequência em que a protagonista luta desnudada; aqui arranca-se logo com Ike Reiko a perder a roupa e a chacinar vilões durante os créditos(!). A partir daí, o que nos pode surpreender? Uma vintena de mulheres nuas a degladiarem-se com yakuzas?
Não se esperando grande refinamento narrativo num filme desta natureza, transpira demasiado o improviso e a pressa em meter a película nas bobines, com a introdução de personagens secundárias, incluindo uma mulher misteriosa, que acabam por ter uma presença redundante.
Nudez abundante e alguns esguichos de sangue não lhe faltam e acaba por não ficar tão mal como isso na prateleira ao lado de «Sex & Fury». Titulo original: «Yasugure Anego Den: Sokatsu Rinchi!»
(A edição é em tudo similar à de «Sex & Fury», comentado anteriormente. Extras: comentário áudio de Chris D., biofilmografias, trailer, galerias de imagens e notas de produção. Pode ser adquirido em qualquer loja que venda edições americanas, como a Amazon)
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