segunda-feira, novembro 27, 2006

SILENT NIGHT, DEADLY NIGHT / SILENT NIGHT, DEADLY NIGHT PART 2


SILENT NIGHT, DEADLY NIGHT, de Charles E. Sellier Jr., 1984 [EUA]
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TRAILER
Após assistir ao assassinato dos pais num brutal encontro com um rufia vestido de Pai Natal, o pequeno Billy fica perturbado, muito perturbado. Entregue aos cuidados de um grupo de freiras dadas ao sadismo, Billy acaba por, anos depois, ser levado a trabalhar numa loja de brinquedos. Chegada a época natalícia, é ele o escolhido para envergar o fato vermelho e entreter as criancinhas. E é então que começa a carnificina.
«Silent Night, Deadly Night» arranca com uma das mais brutais sequências do género (a morte dos pais) e, a partir daí, é um ver se te avias de provocações às mais variadas instituições apoiadas pela legião da moral e bons costumes. Tanto choque gratuito e deliberado teve os seus rendimentos: o filme foi rapidamente vilipendiado por legiões de pais irados, grupos católicos e críticos de cinema com menos sentido de humor. E assim, com várias salas a recusar a sua exibição, o boca-a-boca fez-se num instante. «Silent Night, Deadly Night» é low-budget despenteado e com barba por fazer, slasher feito terrorismo, filme para ver naquelas consoadas em que não estamos particularmente inclinados para aturar o tilim-tilim imposto pelos canais de televisão.






SILENT NIGHT, DEADLY NIGHT PART 2, de Lee Harry, 1987 [EUA]

TRAILER
Desta vez é o irmão mais novo do pequeno Billy que aparece com ideias. Nem precisa da fatiota do Pai Natal. Basta-lhe ver a cor vermelha (um pano vermelho, um carro vermelho, já perceberam a ideia?) para ficar avariadíssimo. Sim, a primeira sequela da série (são cinco filmes ao todo) assume o tom de comédia, enveredando pelo over-the-top generalizado. Vai-se vendo, mas a piada não é assim tão interessante, e o facto de mais de um terço do filme ser composto por imagens do primeiro tomo também não ajuda.


(Edição norte-americana - região 1 - pela Anchor Bay. O formato é o dois em um, com um filme em cada lado do disco, apresentando ainda extras interessantes: comentários áudio, entrevistas e uma colecção de citações de imprensa assinadas por gente muito, muito ofendida. Ver aqui.)