BRAINIAC (EL BARÓN DEL TERROR)
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de Chano Urueta, 1961 [México]
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"La película de horror más extraña de todos los tiempos", lê-se na capa da edição em DVD de «El Barón del Terror», conhecido no mercado anglo-saxónico como «Brainiac». Exageros do superlativo relativo à parte, a verdade é que o nível do surrealismo doidivanas presente na fita de Chano Urueta - o mesmo do igualmente louco «El Espejo de la Bruxa» - só podia sair de um país habituado aos aromas da tequila e do mezcal. A história começa em 1661, quando um pérfido barão (Abel Salazar, inconfundível) é condenado à fogueira, para regressar, três séculos depois, transformado num monstro sugador de cérebros que se vai vingar nos descendentes de todos os que o mandaram desta para melhor. Ambientes góticos de cartão cruzados com sci-fi absurda, diálogos ingénuos e produção sem cheta, tudo aqui podia ter dado para o torto, não fosse Urueta estar plenamente consciente do que tinha entre mãos e resolver divertir-se à brava com os excessos "ao lado" da fita. O resultado é uma quase paródia de cara séria (não são sempre as melhores?), mais uma entrada em grande dos mexicanos nas aventuras B. "Una película histórica en el cine culto", pode ler-se também na capa do DVD. Agora sim, sem superlativos e com toda a razão.
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(Região 1 de luxo pela CasaNegra, editora que tem vindo a oferecer alguns dos títulos incontornáveis do fantáscico em língua espanhola. Como sempre a edição é bilingue - inglês/espanhol - com duas capas e dois menus diferentes e traz uma tonelada de extras essenciais. Ver aqui.)