terça-feira, maio 17, 2005

THE BONE YARD


de James Cummings, 1990 [EUA]
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Quando não há talento que compense a pobreza de meios, ou quando não há meios que disfarcem a falta de talento, a coisa costuma ficar-se por um longo bocejo. O que salva este «The Bone Yard» do sonambulismo cinematográfico acaba por ser um pormenor técnico: os efeitos de maquilhagem. São não só mais do que suficiente razão para agarrar as atenções durante hora e meia, como conseguem cumprir a desejada tarefa de deixar o espectador num profundo mal-estar que faz esquecer tudo o resto. Um filme sobre três crianças zombie à solta numa casa mortuária tinha mesmo que se aplicar no gore, e aí o filme resulta muito bem. A meia hora final, onde se tenta reproduzir o cartoon horror de «Evil Dead 2» ou «Return of the Living Dead», também cumpre os requisitos, mas a rotina straight-to-video impõe-se nos demais momentos. Na realização está James Cummings, estreante atrás das câmaras depois de desenhar os make up effects de «Strange Invaders» e «House». Por um lado, nota-se. Por outro, ao menos isso.

(Comprei a recente edição holandesa - região 2 -, que não tem cortes, mas também vem sem extras. Entretanto descobri uma americana cheia de extras aqui, mas não posso garantir que seja a versão integral. A edição inglesa, que também tem muito material suplementar, está cortada.)