COUNTESS DRACULA
de Peter Sasdy, 1971 [GB]
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Uma das últimas entradas da Hammer em variantes vampíricas, poucos anos antes do estúdio desistir das lides cinematográficas, adapta livremente a história da condessa húngara Elizabeth Báthory, a tal que, no séc. XVI, despachou mais de 600 virgens para se banhar no sangue delas. Foi um dos filmes menos populares da fase, injustamente mal amado face a êxitos como «The Vampire Lovers» e «Lust for a Vampire», pelo que já era tempo de reavaliação. Apesar do arranque lento e de uma ou outra incoerência narrativa (nada que alguma vez tenha preocupado os fãs da Hammer), é fita absorvente que tem para oferecer sensualidade e violência em doses generosas e apresenta no elenco dois dos maiores vilões da casa. Nigel Green é excelente como o bruto de olhos penetrantes que tudo faz (incluindo raptar jovens inocentes) para ganhar o coração da sua amada e Ingrid Pitt... bom, é Ingrid Pitt.
(Em edição dupla - região 1 - com «The Vampire Lovers», na sempre apetecível Midnite Movies da MGM. Tem um comentário áudio com o realizador e Ingrid Pitt e um trailer. E lengendas também há. Comprei aqui.)