sábado, abril 23, 2005

MIND RIPPER


de Joe Gayton, 1995 [EUA]

Nunca percebi muito bem porque razão insiste Wes Craven em desperdiçar a credibilidade que ganhou na indústria ao fazer «Scream», associando-se a fitas tão medíocres como «Wishmaster», «Dracula 2000» ou o remake de «Carnival of Souls». O que é certo é que data já de 1995 a primeira vez que o autor de «Last House on the Left» e «A Nightmare on Elm Street» resolveu ganhar uns trocos extra ao deixar que usassem o seu nome para promover um título que, de outro modo, nunca teria saído da obscuridade. Foi o caso de «Mind Ripper» (hão-de vê-lo referido várias vezes antecedido de um "Wes Craven presents…"), cruzamento do mito de Frankenstein com a acção sci-fi de «Alien» que apresenta uma premissa absurda e que não sabe muito bem o que fazer com o subtexto gay legível na composição do monstro. Lance Henriksen é o cientista louco reconvertido à normalidade por via dos compromissos familiares e não consegue esconder a falta de empenho na representação. «Mind Ripper» foi, para todos os envolvidos, uma perda de tempo completa, exceptuando Giovanni Ribisi, que nasceu aqui como actor protagonista. Também conhecido como «The Outpost».

(Esta é a edição "simples" da Quantum Leap, sem extras e em fullscreen. Havia uma outra da Anchor Bay, mas nunca mais a vi à venda. Tentem o eBay...)